És o meu melhor companheiro, moras naquele lugar juntamente com o que me é mais prezado, estimo-te e valorizo-te por tudo o que és e o que me fazes ser.
Adoro sentar-me no chão,
abrir-te de página em página, sentir cada uma das tuas palavras e percorrer,
entre linhas, todas as tuas histórias sem nunca me cansar. Analiso palavra a
palavra, frase a frase, choro aos soluços, rio às gargalhadas, fazes-me sentir
uma amalgama de sentimentos. São momentos aos quais nunca lhe perco o gosto.
Ouço então a tua voz, dentro de
ti a chamar por mim, sinto a minha alma desprender-se na tua direção e corro
com ela na esperança de te agarrar, de te tocar, de te sentir, mas quando dou
por mim estou à procura de algo imaginário, a correr atrás de algo intangível,
e não te encontro. Procuro-te mas perco-me num espaço que é feito de papel, de
letras e de sonhos.
E nesse momento a solidão sentida
por não te encontrar, mancha os trechos da história que outrora podia ser minha.
Fico agrilhoada por vezes a lágrimas que me percorrem, me deslizam pela alma e
vão ao encontro dos pedaços da história que me preencheu por breves mas longos
momentos. E então a tua suave imagem dilui-se, a tua doce voz dissipa-se, e os
meus sentimentos esvaiam-se. E depois de tudo isto, levanto-me possuída por um
sentimento indecifrável e de tal modo vigoroso que me faz querer guardar-te
para sempre, dentro de mim. Volto então a guardar esse amontoado de folhas pela
qual és composto no teu lugar, no meu lugar, para um dia mais tarde o cenário
se repetir.
Tens toda a razão!
ResponderEliminarFico feliz por teres gostado, obrigada :)
Beijinho*
Oh, arrepiei-me em certas partes! E as janelas nem estão abertas
ResponderEliminarObrigada Maria por visitares o meu blogue, e cuidares das minhas preocupações :) Um abraço*
ResponderEliminarViajar em alguém é conhecer pedaços do mundo inacessíveis.
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