quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Este instante sou eu.
Neste instante,
Somos instantes.
Seres como eu, inconstantes.
Seres com instantes constantes.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Prometo-te.



Prometo-te que continuarei sempre a ser eu. Que não mudo o meu mau feitio por nada, serei uma eterna refilona. Prometo-te que continuarei a lutar sempre pelo que quero com todas as forças que tenho, e por ti, lutarei sempre por ti. Prometo-te.
Prometo-te que continuarei a mesma distraída de sempre, mas que repararei constantemente nos pequenos gestos, aqueles simples, mas reais e honestos que me ofereces a todos os momentos.
Prometo-te que estarei sempre aqui para ti, para te dar colo e para me dares colo. Terei sempre um sorriso para ti, prometo-te isso, devo-te isso. Também te prometo manter a lamechice que me está inerente, e umas lágrimas de vez em quando.
Prometo que continuarei sempre a escrever por ti e para ti.
E mais do que tudo, prometo que serei sempre tua, mesmo se alguma vez não o for e prometo que te amarei eternamente, mesmo que acreditar na eternidade não seja o meu forte.
Prometo-te, e quando eu prometo, sabes que bato pé.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

♥♥♥



Não há ninguém que eu ame mais no mundo. Aliás, tu és o meu mundo, a minha casa, e és, com toda a certeza, toda a minha existência.
Tudo o que sou hoje, tudo o que serei no futuro, tudo a ti o devo. É por ter a certeza que tu estarás sempre comigo em todas as situações que não tenho medo de arriscar. É por contar sempre com o teu apoio que cada dor não parece tão grande quanto te tenho junto a mim.
És a pessoa mais maravilhosa do mundo, tu e as tuas palavras sempre certas, as tuas doces e constantes risadas, os teu sábios conselhos e os nossos momentos de loucura. Confesso: não há riso que soe melhor que o teu, não há abraço melhor que o teu, e ainda mais, não há amor melhor do que o teu. 
Tenho saudades tuas e vontade de te dar um abracinho bem forte. Está quase!

Amo-te, mamã.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Escrevo-te.



O tumulto da tua ausência mora e esmorece nos meus dias.
Sonhar contigo tem sido uma constante. O que se passa comigo? Vou sentir a tua falta? De novo?
Onde estás tu? Onde estiveste este tempo todo?
Longe. Distante. Ausente.
Já me devia ter deixado disto. Realmente tens um poder sobre mim que nem eu compreendo. É óbvio que desde há muito que parte da minha escrita nasce e morre em ti. E caramba, como eu detesto fazê-lo. Detesto o facto de te apoderares das minhas palavras! Detesto escrever para ti. 
Mas tenho de fazer, está-me inerente (há muito tempo). Escrevo-te porque é a única forma de me fazer ouvir sem que tu me ouças. Escrevo-te porque é a única forma de gritar enquanto me calo. Escrevo-te porque é a maneira que tenho de mandar embora o que não quero guardar de ti, em mim. 
Escrevo-te porque é assim que tem de ser. 
O pior de te escrever?
- Em tempos escrevia-te por seres o meu herói, hoje escrevo-te para mandar embora a ausência sem que ninguém se aperceba.
 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Companheiro.


És o meu melhor companheiro, moras naquele lugar juntamente com o que me é mais prezado, estimo-te e valorizo-te por tudo o que és e o que me fazes ser.
Adoro sentar-me no chão, abrir-te de página em página, sentir cada uma das tuas palavras e percorrer, entre linhas, todas as tuas histórias sem nunca me cansar. Analiso palavra a palavra, frase a frase, choro aos soluços, rio às gargalhadas, fazes-me sentir uma amalgama de sentimentos. São momentos aos quais nunca lhe perco o gosto.
Ouço então a tua voz, dentro de ti a chamar por mim, sinto a minha alma desprender-se na tua direção e corro com ela na esperança de te agarrar, de te tocar, de te sentir, mas quando dou por mim estou à procura de algo imaginário, a correr atrás de algo intangível, e não te encontro. Procuro-te mas perco-me num espaço que é feito de papel, de letras e de sonhos.
E nesse momento a solidão sentida por não te encontrar, mancha os trechos da história que outrora podia ser minha. Fico agrilhoada por vezes a lágrimas que me percorrem, me deslizam pela alma e vão ao encontro dos pedaços da história que me preencheu por breves mas longos momentos. E então a tua suave imagem dilui-se, a tua doce voz dissipa-se, e os meus sentimentos esvaiam-se. E depois de tudo isto, levanto-me possuída por um sentimento indecifrável e de tal modo vigoroso que me faz querer guardar-te para sempre, dentro de mim. Volto então a guardar esse amontoado de folhas pela qual és composto no teu lugar, no meu lugar, para um dia mais tarde o cenário se repetir.